EaD é tema de reunião no Encontro do MBA em Gestão de Instituições de Ensino Superior
A programação do Encontro do MBA
em Gestão de Instituições de Ensino Superior, promovido pelo Consórcio das
Universidades Comunitárias Gaúchas (Comung), pela Universidade de Passo Fundo
(UPF) e pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), teve continuidade na tarde
desta segunda-feira, dia 11 de dezembro, com a Reunião do Grupo de Trabalho EaD
do Comung. A reunião foi realizada na Sala de Reuniões do Centro Administrativo
da UPF e contou com a presença do presidente da Associação Brasileira de
Universidades Comunitárias (Abruc) João Otávio Bastos Junqueira, além do
presidente do Comung e reitor da UPF, professor José Carlos Carles de Souza, e
representantes das 15 instituições integrantes do Comung.
Na oportunidade, o presidente da
Abruc compartilhou com os presentes o modo como o Centro Universitário Fundação
de Ensino Octávio Bastos, em São Paulo, instituição da qual é reitor, vem
trabalhando a questão do Ensino a Distância. Além dele, representantes do Grupo
A, editora especializada na integração entre conteúdo educacional e tecnologia,
apresentaram um projeto de implementação de EaD em universidades comunitárias.
De acordo com o presidente do
Comung e reitor da UPF, entre os diferentes temas pensados para a programação
do Encontro, o Ensino a Distância foi um dos mais pertinentes. “É de extrema
importância essa reunião para a discussão do Ensino a Distância e para a
análise do rumo que as comunitárias devem tomar ante ao cenário contemporâneo.
É importante que nós pensemos com clareza o que fazer, como fazer, como devemos
nos portar diante desse cenário tão desafiador que é não migrar do presencial
para a EaD e sim conciliar as nossas realidades dentro desse cenário”, destacou
o professor José Carlos.
Para o presidente da Abruc, o EaD
não é algo passageiro e pensar conjuntamente como se adequar a essa realidade é
uma forma de oferecer um serviço de qualidade. “Se nós somos instituições
comunitárias bem intencionadas, nosso propósito é oferecer qualidade, é levar
essa oportunidade para pessoas que estão fora dos bancos escolares, pessoas que
têm dificuldade de pagar as nossas mensalidades, pessoas que têm dificuldade de
mobilidade, não têm disponibilidade de tempo. Temos que pensar como a gente
leva para essas pessoas algo que a gente acredita que é bom”, comentou
Junqueira.
Para o presidente, não se trata
apenas de fazer EaD, mas de proporcionar o ensino dentro de um projeto
pedagógico que tenha significado. “Acho que nós temos uma oportunidade de fazer
algo diferente e acredito que o que estamos propondo aqui é algo muito
revolucionário no país, é algo que se a gente conseguir fazer pode ser um case
na história da educação: diferentes instituições de ensino, com essa tradição,
com essa seriedade, que conseguem se unir para fazer frente a algo que está aí
e com o que, a princípio, a gente não se identifica”, concluiu.
Fotos: Gelsoli Casagrande