Enriquecendo a experiência acadêmica
Interação com a comunidade faz da extensão universitária uma experiência que contribui com a formação dos acadêmicos e com a produção de conhecimento
Formar cidadãos éticos e preparados para as transformações sociais é uma das principais missões da Universidade de Passo Fundo (UPF). Para isso, um dos pilares da formação oferecida na Instituição é a extensão universitária, que busca uma aproximação do acadêmico com a realidade social. Essa interação constitui uma via de mão dupla para a difusão do conhecimento e para a interação com as realidades e experiências da comunidade, resultando em alternativas que contribuem com a melhoria da qualidade de vida da população e subsidiando o fazer acadêmico na sua dinâmica de responder às demandas da sociedade.
E poder vivenciar essa interação com a comunidade foi o que levou a acadêmica do curso de Direito Maitê Bordignon Poy a entrar no universo da extensão universitária. Atualmente no oitavo semestre do curso, Maitê iniciou sua trajetória na extensão há cerca de um ano, quando se inscreveu e foi selecionada atuar no projeto Projur Mulher e Diversidade. “Sempre tive interesse em participar de projetos de extensão pela interação com a comunidade, sobretudo do Projur Mulher e Diversidade pelas atividades desempenhadas de assistência às mulheres em situação de violência de gênero e pelos atendimentos das demandas da comunidade LGBT. A identificação com essas causas fez com que eu me inscrevesse na seleção de setembro de 2017, quando fui selecionada e passei a fazer parte da equipe. Desde então, realizo com muito apreço e muito orgulho as atividades nesse programa de extensão”, registrou.
O projeto Projur Mulher teve início em 2004, com o objetivo de promover o auxílio jurídico e social de mulheres em situação de violência, e, mais recentemente, da diversidade de gênero. A principal atuação dos extensionistas no projeto é marcada pelo atendimento ao público ao qual o Projur se destina, pela produção de petições e pelo acompanhamento dos processos em que atuam, além de outras atividades forenses. Segundo Maitê, sua atuação também se dá por meio da realização de atividades externas, como oficinas e eventos de prevenção à violência e emancipação feminina. Para a acadêmica, a experiência tem sido maravilhosa, especialmente pelas vivências que já teve realizando essas ações, tendo contato com a realidade de outras mulheres e podendo contribuir com informação. “Saber que estou ajudando de alguma forma é muito gratificante”, destacou.
Maitê também acredita que a experiência como extensionista lhe proporcionou oportunidades diferentes, por exemplo, dos demais colegas que não participam de atividades como essa. “A partir da minha participação no Projur Mulher e Diversidade, surgiram diversas oportunidades, tanto de ocupar mais espaços dentro da Universidade quanto fora dela. Na atuação pelo programa, conheci diversas pessoas, tive contato com outras realidades, ministrei oficinas e participei de eventos que contribuíram significativamente para o meu conhecimento e crescimento pessoal”, exemplificou, lembrando ainda que a participação no projeto possibilitou que ela “se encontrasse” dentro da profissão que escolheu. “Confesso que até participar do Projur não havia encontrado o meu espaço na universidade, nem mesmo no curso de Direito. Após viver essa experiência, me sinto exatamente no lugar em que deveria estar, desempenhando funções das quais muito me orgulho”, completou.
Graças a essa experiência, Maitê conta que também teve acesso a um outro pilar da universidade, que é a pesquisa. Incentivada principalmente pela coordenadora do Projur, a professora Dra. Josiane Petry Faria, Maitê também produziu e apresentou resumos e artigos, o que, na opinião dela, contribui de forma significativa para sua graduação. “Atualmente, estou no oitavo nível do curso e reconheço que a participação no Projur Mulher e Diversidade está sendo indispensável e enriquecendo minha experiência acadêmica”, finalizou.
Vestibular de Verão 2019 UPF
Viver uma experiência como a de Maitê, que vai além do ser universitário, é o que a UPF oportuniza ao abrir suas portas em um novo processo seletivo, com o Vestibular de Verão 2019. As inscrições devem ser feitas via internet, pelo site vestibular.upf.br, até o dia 12 de novembro. Estão disponíveis vagas em Passo Fundo e nos campi de Carazinho, Casca, Lagoa Vermelha, Sarandi e Soledade. A prova do Vestibular de Verão da UPF será no dia 17 de novembro e é dividida em dois grupos: 1 e 2.
O valor da inscrição para os candidatos ao curso de Medicina é de R$ 150,00, e, para os candidatos aos demais cursos do Grupo 2, de R$ 80,00. No Grupo 1, as inscrições têm o valor de R$ 40,00, com exceção dos cursos de licenciatura, para os quais há gratuidade na inscrição. Os candidatos aos cursos do Grupo 1 farão somente a prova de Redação, já os candidatos aos cursos do Grupo 2 farão as provas de Redação, Língua Portuguesa, Literatura Brasileira, Língua Estrangeira, História, Geografia, Matemática, Física, Biologia e Química. A prova do Grupo 1 será das 14h às 15h30min e as do Grupo 2 das 14h às 19h.
Confira os cursos disponíveis e mais informações no edital, no site do Vestibular de Verão UPF (vestibular.upf.br). Dúvidas podem ser esclarecidas pelo Disque Vestibular, 0800-701-8220 ou pelo e-mail informacoes@upf.br.