UPF lança o programa UPF Mundi
Programa tem o objetivo de divulgar e incentivar as ações de internacionalização promovidas dentro e fora da Universidade
A Universidade de Passo Fundo (UPF) lançou, no final da tarde desta quarta-feira, dia 10 de abril, o UPF Mundi. O programa, desenvolvido por meio da Assessoria Internacional (AI), tem como principal objetivo divulgar e incentivar as ações de internacionalização na Universidade, além de sensibilizar a comunidade interna e externa para essa proposta. O lançamento ocorreu em frente à sala da AI, que agora fica localizada no Centro de Convivência, Campus I. Estiveram presentes a reitora, professora Dra. Bernadete Maria Dalmolin; o vice-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, professor Dr. Antônio Thomé; o vice-reitor de Extensão e Assuntos Comunitários, professor Dr. Rogerio da Silva; a coordenadora da AI, professora Dra. Luciane Sturm; além de diretores de unidades, coordenadores de cursos, professores, acadêmicos e intercambistas da Instituição.
Durante o lançamento, foram apresentados os objetivos do programa e o desenvolvimento da campanha. Na opinião da reitora da UPF, o maior desafio nesse processo de internacionalização é a retirada de barreiras. “Nós temos sim, um trabalho bastante avançado em relação à internacionalização, mas precisamos avançar muito mais. E outras barreiras precisam ser retiradas. Uma delas, é a língua. Queremos, ainda, intensificar as nossas relações entre ensino, pesquisa e extensão, entre professores e estudantes, entre graduação e pós-graduação, criando parcerias mais densas, mais orgânicas, mais robustas. E o nosso primeiro passo foi esse momento, trazendo o UPF Mundi para acelerar a política de internacionalização da Instituição”, destacou.
Também houve espaço para que os acadêmicos e intercambistas da UPF compartilhassem suas experiências de internacionalização tanto fora quanto na Instituição. Acadêmico do curso de Farmácia, Celestin Kabasele é da República Democrática do Congo, mas está no Brasil há 5 anos, desde que iniciou no curso de graduação na UPF, que ele considera sua segunda família. “Quando eu cheguei aqui não conhecia ninguém. Eu era o único do meu país e a UPF me acolheu, me ajudou, me motivou a não desistir, sempre pensando no meu sonho que era de estudar e me formar. Todos esses conselhos que cada um aqui da UPF me deu, eu carreguei e hoje estou quase me formando. Eu posso dizer que a UPF é praticamente a minha mãe e o meu pai, é aqui que eu recebo todo o apoio e afeto que preciso”, contou.
Sensibilizar para a internacionalização
O UPF Mundi surge como uma das primeiras ações do Plano Estratégico de Internacionalização (PEI) criado pela UPF em 2017. O PEI reúne várias propostas, demandas e necessidades relacionadas à internacionalização. De acordo com a coordenadora da AI, uma das primeiras necessidades apontadas pelo plano era a de acelerar o processo de internacionalização frente às demandas nacionais e globais. “A partir dos primeiros diagnósticos que fizemos, percebemos que precisávamos sensibilizar as pessoas envolvidas: professores, alunos, funcionários e a comunidade externa também. A partir disso, discutimos a necessidade de se criar uma campanha para divulgação da internacionalização. E assim nasceu o UPF Mundi”, explicou.
Ainda segundo Luciane, o primeiro foco do UPF Mundi será o de sensibilizar as pessoas do que é a internacionalização. “Quem são os envolvidos, quais são os processos, quais são as ações, o diagnóstico das nossas ações”, lembrou. Para isso, o programa deverá abranger todos as vice-reitorias, unidades, setores, e pessoas da Instituição, além de extrapolar os muros da Universidade. “Para que a internacionalização efetivamente aconteça, a gente precisa de uma unidade. E uma universidade não se torna internacional sem que a comunidade, sem que a região também se envolva”, completou.
Futuras ações
Uma das primeiras ações do novo programa foi a mudança de local da sala da Assessoria Internacional, que agora fica mais próxima da comunidade acadêmica e externa. Além disso, a equipe da AI também prevê uma agenda que deve se estender ao longo de todo o ano de discussão com as unidades acadêmicas para levar adiante projetos em andamento. “Nosso papel não será necessariamente desenvolver, mas articular, provocar, trazer as informações e deixá-las disponíveis para todo mundo”, pontuou Luciane.
Entre outras ações que, inclusive, já começaram a ser executadas, está a ampliação na oferta de cursos de idiomas, meta que será desenvolvida em parceria com a UPF Idiomas e o Programa de Pós-Graduação em Letras. Outro foco do programa será a chamada internacionalização em casa, que tem o objetivo de possibilitar que os acadêmicos que não realizam intercâmbio tenham experiências internacionais e interculturais. Entre as atividades programadas estão eventos, visitas de professores e palestrantes internacionais, web conferências e cursos em parcerias com instituições estrangeiras.
Fotos: Camila Guedes