Exposição do MADP mostra a Trajetória dos Primeiros Habitantes do Rio Grande do Sul
Com o objetivo de apresentar de que forma ocorreu a ocupação do território do Rio Grande do Sul pelos primeiros povos, o Museu Antropológico Diretor Pestana realiza, até o dia 25 de maio de 2019, a Exposição “A Trajetória dos Primeiros Habitantes do Rio Grande do Sul – Origens, descendentes e remanescentes”. A exposição está organizada a partir das coleções arqueológicas e antropológicas do MADP, e pretende estimular o debate sobre a questão dos territórios indígenas, demarcações de terras e conflitos.
O Projeto expositivo foi elaborado pela equipe do Museu com o apoio do arqueólogo André Luis Ramos Soares e do museólogo Bernardo Duque de Paula, do Laboratório de Arqueologia, Sociedade e Culturas das Américas (LASCA/UFSM) e constitui-se de duas partes principais:
– A primeira mostrando as origens e chegada dos primeiros habitantes destas terras por meio de ilustrações, vídeos e vestígios arqueológicos e os atuais povos indígenas no RS, através de fotografias e cultura material. As ilustrações desta etapa representam cenas do cotidiano dos primeiros povos caçadores e coletores, dos povos horticultores e dos povos agricultores e foram feitas pelo artista santo-angelense Clayton Cardoso, que pintou também um painel de 6m de comprimento por 2,75m de altura representando o ambiente natural da região noroeste.
– Já a segunda parte demonstra, de maneira prática, em um exercício de alteridade, procura mostrar o que aconteceu com os povos indígenas após o contato com o colonizador europeu, a tomada das terras em prol do “progresso” e o quanto significa, em termos de percentual, a área destinada às reservas indígenas hoje no Estado. Para esta atividade foi mandado confeccionar um mapa do Rio Grande do Sul, de aproximadamente 12m².
A Exposição está inserida dentro do Projeto Plano Anual de Atividades do Museu Antropológico aprovado pela Lei de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cidadania do Governo Federal.