Imagens_Memoria_Universidades_Comunitarias

Comunicação da memória das Universidades Comunitárias é tema de dissertação

De que forma as Universidades Comunitárias trabalham a sua memória? Que espaço é
dedicado ao tema nos portais institucionais? A identidade comunitária está presente nessa
comunicação? Com o objetivo de responder a essas questões, o jornalista Eduardo de Carvalho
Borba desenvolveu, em sua dissertação de mestrado, a pesquisa intitulada Memória
Institucional Comunicada: um olhar sobre as Universidades Comunitárias. Além da intensa
pesquisa no ambiente online, o pesquisador realizou visitas presencias a seis Instituições
Comunitárias de Educação Superior (ICES) associadas ao COMUNG, nos anos de 2018 e 2019. A
conclusão do trabalho, realizado no Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da
PUCRS, sob orientação da professora Cláudia Peixoto de Moura, foi apresentada no primeiro
semestre deste ano e está disponível no link http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8755.

Com foco nas ICES regionais, a pesquisa abordou as iniciativas de memória institucional
promovidas pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), Universidade de Passo Fundo (UPF),
Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí),
Universidade da Região da Campanha (Urcamp), Universidade de Santa Cruz
(Unisc) e Universidade Feevale. Nos portais das seis instituições foram analisados, no período
de um ano, os campos dedicados às notícias, às revistas e jornais e demais links que
evidenciam a memória institucional.

“Ao longo do desenvolvimento da pesquisa, foi possível perceber que as datas especiais, como
25 e 50 anos, continuam sendo os mobilizadores de iniciativas sobre memória, mas muitas
vezes de maneira dispersa. Porém, existem instituições nas quais profissionais e estruturas
qualificados dedicam atenção permanente à construção da memória institucional e regional, o
que repercute em produtos bem elaborados e uma estreita relação com a comunidade local”,
destaca Borba.

Museus, memoriais e centros de documentação, conforme o autor, são espaços de forte
relacionamento e valorização das regiões. Para conhecê-los, o pesquisador realizou visitas a
todas as cidades-sede das universidades, com mais de 2.300 quilômetros percorridos. “Os
números distintos de pessoas nas equipes e a diferença de recursos disponíveis em cada local
mostram a necessidade e a importância de um trabalho mais articulado entre as ICES, visando
trocas de ideias e construções colaborativas para a valorização da memória institucional”,
analisa o jornalista.

Eduardo de Carvalho Borba