Audiência pública na UCS debate o papel das universidades comunitárias
Evento aberto ao público ocorre na próxima segunda-feira, dia 29, no Bloco A
A Universidade de Caxias do Sul (UCS) sedia na próxima segunda-feira, dia 29, sua primeira audiência pública tendo como tema as universidades comunitárias. O encontro ocorre a partir das 10h, no Salão de Atos da Reitoria, e tem como proponente o deputado estadual Rafael Braga, presidente da Comissão Especial das Universidades Comunitárias da Assembleia Legislativa. A expectativa é que participem do evento autoridades políticas locais, representantes de entidades de classe e da comunidade estudantil, além da comunidade em geral.
A audiência que a UCS sedia é a primeira de uma série de outras 13 que vão ocorrer nas demais universidades comunitárias do Estado. Nela será debatido O Papel das Universidades Comunitárias no RS e a Facilitação do Acesso ao Ensino Superior. O principal objetivo é evidenciar a relevância do tema, possibilitando aos mais variados agentes da sociedade apresentarem as suas percepções e as suas propostas.
Entre esses agentes estarão representantes das 14 instituições de Ensino Superior que fazem parte do Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas (Comung), da qual o reitor da UCS, Gelson Leonardo Rech, é secretário.
“A comissão inaugura um momento histórico de posicionamento das universidades comunitárias, e nos orgulhamos de receber a primeira audiência pública com essa importante matéria”, pontua Rech.
Sobre o Comung
Em 1993, um grupo de instituições comunitárias do Rio Grande do Sul constituiu o Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas (Comung). Implantado oficialmente em 27 de abril de 1996, o Consórcio é formado por 14 Instituições de Ensino que abrangem quase todos os municípios do Estado e prestam relevantes serviços de interesse comunitário, com destaque para a educação e a saúde.
As Instituições de Ensino Comunitárias, criadas pela sociedade civil e pelo poder público local, são reconhecidas pelas comunidades regionais como um importante fator de desenvolvimento, constituindo-se em um patrimônio público. Sem fins lucrativos, com gestão democrática e participativa, são autênticas instituições públicas não estatais.