UPF está entre as melhores universidades privadas do Brasil
A Universidade de Passo Fundo (UPF) está mais uma vez entre as melhores instituições do Brasil e do Rio Grande do Sul. Segundo dados divulgados pelo Ranking Universitário da Folha (RUF), a Universidade é a quinta melhor Instituição de Ensino Superior privada do estado. No contexto nacional, a UPF aparece na 14ª posição, entre as 15 melhores do país. Considerando apenas as instituições privadas que estão fora de regiões metropolitanas, a UPF fica em terceiro lugar no Brasil.
Realizado anualmente desde 2012, neste ano, o RUF avaliou cerca de 200 universidades e aproximadamente cursos de 40 profissões. A análise é feita a partir de cinco indicadores: pesquisa, internacionalização, inovação, ensino e mercado. A partir desses indicadores, a nível estadual, a UPF é a 5ª melhor instituição nos aspectos de ensino, pesquisa científica e avaliação de mercado. Em aspectos de inovação, a Instituição aparece em 4º lugar no estado. Já no indicador internacionalização, a Universidade conquistou o 7º lugar também entre as IES privadas.
Para a reitora da UPF, Dra. Bernadete Maria Dalmolin, o resultado reafirma a excelência acadêmica da UPF e nos mobiliza para continuarmos desenvolvendo a instituição em termos de qualidade de ensino, pesquisa, extensão, inovação, internacionalização e compromisso social. De acordo com a professora, atualmente, não há dúvida de que a UPF é a maior e a mais importante instituição de educação superior do norte do Rio Grande do Sul, contribuindo decisivamente para o crescimento econômico e o desenvolvimento social de cidades do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Estar entre as universidades destacadas pelo RUF é um motivo de orgulho não apenas para os estudantes, professores e funcionários da UPF, mas para toda a comunidade regional.
Curso de Agronomia é o melhor do Estado
Entre os cursos avaliados, o de Agronomia da UPF é o melhor do Rio Grande do Sul entre as IES privadas. Também aparecem nas primeiras posições os cursos de Medicina Veterinária, em 2º lugar; Medicina, em 3º; e Odontologia, também em 3º. Outros cursos que merecem destaque são Química, História, Física e Letras, todos na quarta posição, bem como Educação Física, Engenharia Mecânica, Fisioterapia e Psicologia. Confira a relação dos cursos avaliados em https://ruf.folha.uol.com.br/2019/
Instrumento de informação
O RUF é considerado por muitos o ranking com maior credibilidade no Brasil. De acordo com o professor Dr. Julio Bertolin, que desenvolve pesquisas, foi consultor da Unesco e tem publicações internacionais sobre qualidade em educação superior, a classificação gerada pela Folha de São Paulo é uma fonte importante de informação, “pois cada nova publicação, gradativamente, vai sendo validada e se tornando mais confiável, servindo assim de referência para estudantes, seus familiares e para a própria sociedade fazerem escolhas de instituições acadêmicas”.
Para o professor, que atua nos cursos de Mestrado e Doutorado em Educação da UPF, é muito importante para Passo Fundo e região ter uma universidade que é considerada como uma das melhores na sua categoria no país. “Se considerarmos apenas as universidades privadas localizadas no interior (fora das regiões metropolitanas), observamos a real relevância e excelência acadêmica da UPF, pois, nesse contexto, de acordo com o ranking da Folha de São Paulo, ela fica classificada entre as três melhores do Brasil”, pontuou, ao analisar os dados.
Como o RUF é feito
Elaborado pelo jornal Folha de São Paulo, o RUF classifica as universidades públicas federais e estaduais e as comunitárias ou privadas de todo o país a partir de uma nota geral, feita a partir das notas de cada um dos cinco indicadores.
Pesquisa científica representa 42% da nota geral e avalia a excelência da produção do conhecimento realizada pelas universidades em nove aspectos: total de publicações, total de citações, citações por publicação, publicações por docente, citações por docente, publicações em revistas nacionais, recursos recebidos pela instituição, professores bolsistas CNPq e teses defendidas por docente.
A qualidade do ensino representa 32% da nota geral considerando quatro componentes: opinião de docentes do ensino superior, percentual de professores com doutorado ou mestrado; proporção de professores em dedicação parcial ou integral; e desempenho do aluno calculado com base na nota do Enade – além de pesquisa Datafolha com mais de 2,1 mil docentes qualificados como avaliadores do MEC.
Baseado em seis mil entrevistas realizadas pelo Datafolha entre 2017 e 2019 com empregadores sobre preferências de contratação, o indicador mercado e trabalho representa 18% da nota geral. Já a inovação representa 4% da nota total e contabiliza o número de patentes pedidas pela universidade e quantidade de estudos realizados em parceria com o setor produtivo.
Para completar, a internacionalização também representa 4% da nota geral e se refere à média de citações internacionais recebidas pelos trabalhos dos docentes e ao percentual de publicações em parceria com pesquisadores estrangeiros no total de artigos acadêmicos publicados nos anos recentes.