Projetos da UFN são classificados em 1º lugar no 72º Congresso Brasileiro de Enfermagem
Congratulado com a 1ª posição, o projeto ‘Incubadora de aprendizagem: tecnologia indutora de saberes e práticas inovadoras de Enfermagem’, que começou a ser idealizado ao longo de 2020, fruto da pesquisa da Incubadora de Aprendizagem, onde são realizadas as metodologias de Educação Permanente com profissionais da saúde, por meio de intervenções.
A acadêmica do 10º semestre de Enfermagem da UFN, também uma das autoras, Tanise Santini explica que o trabalho trouxe momentos de autorreflexão, autoavaliação das atitudes e posturas profissionais cristalizadas pela rotina diária: “Ele trata sobre as técnicas desenvolvidas na Incubadora de Aprendizagem, da qual ela se configura como sendo uma tecnologia de ensino, onde gera um espaço significativo para o pensar e repensar de saberes e práticas de enfermagem e saúde”.
Igualmente responsável pelo desenvolvimento da proposta, a professora do curso de Enfermagem da UFN, Regina Costenaro salienta o trabalho dos estudantes e profissionais envolvidos, como fundamental na concretização da ideia. “O trabalho premiado é oriundo do protagonismo de estudantes de enfermagem e do Mestrado, em parceria com os profissionais da prática e que possui uma trajetória de mais de cinco anos”, destacou a docente.
Além de reiterar a construção da ideia, ela caracteriza a inovação e o aprendizado da dinâmica, como viabilizadores da experiência das relações norteadoras da logística de trabalho com saúde e educação: “Termos sido premiadas em primeiro lugar no maior evento da Enfermagem Brasileira, retrata o engajamento, impacto social e o reconhecimento da qualidade dos nossos trabalhos técnico-científicos. Trata-se de uma grande e merecida conquista”, completa a professora Regina.
O projeto também tem autoria da professora e coordenadora do mestrado em Saúde Materno Infantil, Dirce Backes, e da egressa do Mestrado, Camila Malgarin. Ambas também foram autoras do outro produto classificado em 1º lugar, ‘Direito universal à saúde em comunidades vulneráveis: teoria fundamentada nos dados’, junto das professoras de Enfermagem da UFN, Martha Souza e Mara Marchiori.
Segundo Camila, a ideia para elaboração deste segundo material surgiu das discussões em grupos de pesquisa. Ela explica que em todos os trabalhos eram realizados levantamentos das demandas de prática, o que resultou na significação dos dados e promoção de atividades no cenário que possam repercutir em melhores práticas de cuidado: “Além de levantamento de dados de pesquisa, os projetos buscam fazer intervenções na prática. Participar deles significa aprendizagem permanente e a possibilidade de contribuir para a prática avançada de Enfermagem”.
Juntamente dos estudantes de graduação e mestrado, participaram da idealização dos produtos: estudantes de iniciação científica, voluntários e gestores do hospital de ensino. Referente às temáticas, a Incubadora possui dois artigos recentemente publicados na Revista da Escola de Enfermagem da USP e na Research, Society and Development (Permanent education based on learning incubator: healht care (re)significance | Research, Society and Development.
Texto: Gianmarco de Vargas/Estagiário de Jornalismo