Comung solicita recursos para parques tecnológicos e incubadoras
O reitor da Universidade Feevale, Cleber Prodanov, que integra a diretoria do Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas (Comung), participou nesta terça-feira, 24, de uma sessão na Câmara dos Deputados, em Brasília. Juntamente com reitores de outras instituições de ensino, ele defendeu, ante a bancada gaúcha, uma proposta de emenda à Lei Orçamentária de 2020, no sentido de solicitar recursos para as incubadoras e parques tecnológicos ligados às instituições comunitárias.
A proposta tem como objetivo fortalecer e ampliar os nove parques tecnológicos e incubadoras que compõem o Comung. Caso aprovada, a verba será destinada à construção, reforma e ampliação de infraestrutura dos ambientes de inovação, bem como à capacitação e treinamento voltados a gestores de ambientes de inovação. “Queremos alavancar o desenvolvimento científico, tecnológico e inovador em áreas de conhecimento consolidadas e também com potencial de crescimento, sempre focando no futuro do Estado”, afirma Prodanov.
Ambientes de inovação
Composto por 15 instituições de ensino superior, o Comung abrange quase todo o território do Rio Grande do Sul, contabilizando cerca de 190 mil universitários, 8.735 professores e 11 mil funcionários. Os parques científicos e tecnológicos e incubadoras de base tecnológica e de indústria criativa caracterizam-se como ambientes de inovação para o atendimento e o desenvolvimento de negócios, auxiliando na competitividade das empresas e aumentando a oferta de emprego e renda.
Hoje, mais de 600 empresas estão ligadas a esses ambientes de inovação, gerando em torno de 15 mil empregos. O fortalecimento desses espaços deverá trazer muitos benefícios à sociedade, entre os quais, os seguintes:
– Incentivo à geração de empregos de alta qualificação e remuneração, bem como à retenção de capital humano;
– Estímulo ao aumento da eficiência produtiva e competitividade das empresas instaladas em ambientes de inovação, com aumento do valor agregado pela inovação nos produtos e serviços por elas oferecidos;
– Contribuição para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul a partir da atração e manutenção de investimentos em atividades intensivas em conhecimento e inovação tecnológica, bem como criação e atração de novas empresas;
– Apoio à inovação e auxílio na transferência de tecnologias dos institutos e centros de pesquisa para empresas.