Robótica promove o envolvimento e o protagonismo dos estudantes da UPF
Um cenário destruído por um acidente nuclear, com materiais radioativos que devem ser resgatados em uma área altamente contaminada, onde seres humanos não podem entrar. Esse era o mote do desafio que os estudantes enfrentaram na terceira etapa da 7ª Olimpíada de Robótica Educativa Livre. Realizada no sábado, dia 14 de setembro, no saguão do Instituto de Ciências Exatas e Geociências (Iceg), pela Universidade de Passo Fundo (UPF), a iniciativa reuniu estudantes de escolas de Passo Fundo e de municípios da região para uma competição em que o conhecimento é o grande protagonista.
A Olimpíada de Robótica Educativa Livre é um projeto de extensão que oportuniza o contato de estudantes e professores, especialmente de escolas públicas, com a Robótica Educativa, de forma prática. Através de quatro etapas realizadas ao longo do ano, cada uma das equipes se prepara para construir aparatos robóticos para atender aos requisitos colocados em cada uma das etapas. A intenção, segundo Trentin, é que, a partir da Olimpíada, a escola comece a desenvolver e a intensificar atividades nessa área, integrando a robótica com várias áreas do saber que são tradicionalmente trabalhadas em sala de aula. “A robótica assume o papel de uma ponte de ligação interdisciplinar visando à construção do conhecimento coletivo a partir da aplicação com a realidade, oportunizando a criação de soluções voltadas ao mundo real”, apontou o professor.
Uma das escolas participantes desta edição da Olimpíada é a Escola Estadual de Educação Básica Nicolau de Araújo Vergueiro (EENAV). Campeã da edição do ano passado, a escola retorna com dois grupos e cerca de 13 estudantes para, conforme a professora de Física Rita Cássia Giacomini “ganhar de novo”. De acordo com ela, o envolvimento dos estudantes com a robótica tem sido fundamental para seu desenvolvimento. “Os alunos têm muito mais envolvimento, buscam mais o conhecimento, estão mais participativos nas aulas. O professor fica como um mediador, não é ele quem diz o que fazer, é o próprio estudante que busca tudo e o professor fica só ajudando e auxiliando, quando necessário”, contou.